Conforme o Conselho Nacional de Saúde, o Dia Internacional
dos Celíacos foi comemorado pela primeira vez no Brasil em maio de 2002, como
resultado de um acordo entre pesquisadores da Itália, Estados Unidos e Brasil a
respeito da importância de divulgar a Doença Celíaca para a sociedade e chamar
a atenção dos diversos segmentos públicos e privados aos quais a alimentação e
a inserção social estão relacionadas. No Brasil, o evento entrou no calendário
de ações da Federação Nacional das Associações de Celíacos do Brasil –
FENACELBRA e suas filiadas (ACELBRAs) no terceiro domingo do mês de maio.
Tendo em mente, portanto, que o mês de MAIO é dedicado à conscientização
sobre a doença celíaca, resolvi compartilhar com vocês algumas informações que
considero úteis e de qualidade. Válidas para celíacos recém diagnosticados ou
não e para seus familiares, amigos, colegas e demais que convivem com quem tem
restrição ao glúten e/ou precisam lidar com a alimentação de celíacos. Mas não nos limitemos somente ao público interessado; quanto mais gente inteirada, tanto maior o benefício!
O primeiro vídeo que indico, intitulado Aquela Garota, tem como
objetivo esclarecer para os não celíacos como é lidar, emocionalmente e
socialmente, com a condição de restrição alimentar do ponto de vista de uma
garota celíaca. A intenção principal do vídeo é romper com o clichê de que
celíacos são “chatos para comer”. Produzido por Cecilia Bonaduce em um projeto
escolar da Universidade da California – UC Berkeley, o vídeo tem tradução para o
português.
O segundo vídeo que sugiro assistir está disponível aqui no site
da EPO – European Patent Office, e é a divulgação do trabalho de pesquisa de
duas cientistas italianas, Virna Cerne e Ombretta Polenghi, bem como de sua
equipe na indústria líder em alimentos sem glúten – Dr. Schär, que descobriram
um substituto para o glúten, a partir do isolamento de uma proteína do milho, chamada zeína. A zeína é capaz de reproduzir o mesmo comportamento do glúten nos produtos alimentícios e assim gerar resultado similar no sabor e na textura das massas livres de glúten - sem, entretanto, causar danos aos
celíacos. É um grande avanço para a produção de alimentos gluten free e por
isso as pesquisadoras estão concorrendo ao European Inventor Award 2016. O
vídeo aborda questões importantes sobre os efeitos do glúten, tanto na composição
dos alimentos como no organismo dos celíacos. Este vídeo foi editado e
legendado (em português) e a versão abreviada pode ser visualizada aqui.
Por fim, recomendo a leitura do artigo O Glúten, a Perda de Peso e as Desordens Relacionadas, da nutricionista
Juliana Crucinsky, publicado na sua página pessoal, que apresenta de forma direta,
clara e esclarecedora, uma série de mitos e verdades sobre o glúten. Já assisti
a palestras da Juliana nas quais participei de discussões muito ricas sobre o tema, por isso posso dizer que ela é uma profissional séria e
comprometida com a divulgação de informações confiáveis, seguras e detalhadas. Sempre
preocupada em explicar tudo de forma muito técnica e cientificamente embasada, ela atua também como consultora técnica da FENACELBRA.
Estas são algumas das minhas referências para quem quer uma introdução ao assunto. Quem quiser se aprofundar mais ou se interessar por mais dicas de leitura, estou à disposição para indicar minhas fontes preferidas de estudo e informação.
Eu sou feliz sem glúten. E todos os celíacos podem ser. Quer participar desta campanha de conscientização? O primeiro passo é reconhecer a doença celíaca. Compartilhe informação!
Eu sou feliz sem glúten. E todos os celíacos podem ser.
Campanha de conscientização sobre a doença celíaca |
Seu dedicado trabalho é muito importante.
ResponderExcluirObrigada! Espero poder atingir e ajudar quem precisa! :)
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